Como manter os dados do celular ou smartphone em segurança
Telefones móveis levam uma quantidade enorme de informações, além
da agenda telefônica, e protegê-las é muito importante.
Todo mundo que usa um computador sabe da importância de fazer cópias
de segurança de seus dados, embora muita gente faça backups do PC
menos vezes do que seria necessário e só se dê conta disso quando é
tarde demais.
O problema é que as informações eletrônica há muito tempo
deixaram estar apenas no computador. Elas se espalham por HDs
removíveis, pendrives, cartões de memória de câmeras digitais,
tocadores MP3 e, claro, também estão presentes em um dispositivo
cada vez mais presente na vida de todos: nos celulares e
smartphones.
Para se ter uma idéia, o Brasil encerrou 2009 com 179,3 milhões de
telefones celulares em operação, ou mais exatamente 9,55 aparelhos
para cada grupo de dez brasileiros.
E o que eles têm assim de tão importante? Para a maioria dos
usuários, é nos telefones móveis que estão guardados os contatos
telefônicos de todas as pessoas que conhecem (raramente alguém
mantém um cópia física - nas boas e infalíveis agendas telefônicas).
Mas tais eletrônicos guardam ainda fotografias, e-mails, músicas e
filmes que são muito importantes para seus proprietários.
O celular sumiu
Em caso de roubo ou perda do equipamento, além do prejuízo do
aparelho e do chip, perde-se também tudo o que está armazenado nele
e, dependendo do caso, isso pode causar mais prejuízo do que o valor
do próprio celular.
Se o celular desapareceu, a primeira ação a ser tomada é ligar para
a operadora e pedir o bloqueio do chip, afinal você não vai querer
que saiam por aí fazendo ligações que você terá de pagar depois.
Mas há ainda uma segunda ação importante e muita gente desconhece: é
preciso solicitar que a operadora bloqueie também o próprio celular.
Ao fazer isso, nenhuma função do aparelho poderá ser acessada, mesmo
que o chip for substituído.
O bloqueio do aparelho só é possível caso você informe à operadora o
código IMEI do equipamento. Este número, composto por 15 dígitos,
está registrado no próprio celular (normalmente fica em uma etiqueta
localizada embaixo da bateria), mas também pode ser encontrado no
manual dele e até na embalagem em que o equipamento veio.
Anote esse código e guarde a informação em um lugar seguro.
Senha - As informações guardadas no celular não ficam vulneráveis
apenas em caso de perda ou roubo. Qualquer um que tenha a
oportunidade de pegar seu aparelho por algum tempo também pode
espiar o que tem nele. Por isso a importância de protegê-lo com uma
senha.Cada aparelho tem uma forma específica de fazer isso.
Verifique no manual do seu equipamento ou no site do fabricante como
proceder. E nada de usar a senha padrão, muitas vezes algo como
"1234" ou "0000" - são as primeiras que qualquer um vai tentar caso
deseje burlar a segurança. E nem é preciso dizer que você deve
deixar o código de segurança anotado em algum lugar. Com tantas
informações que temos de guardar hoje em dia, é muito fácil esquecer
de mais uma.
Cartão de memória - Mesmo que o celular esteja protegido por senha,
ainda existe um ponto vulnerável nele: o cartão de memória. Este
dispositivo portátil de armazenamento pode ficar inacessível caso
esteja inserido em um celular protegido. Mas ainda poderá ser lido
em qualquer PC que tenha um leitor de cartões.Por conta dessa
fragilidade, uma parte considerável dos smartphones - celulares por
sua característica costumam guardar um volume maior de informações
sensíveis oferece meios de proteger os arquivos guardados nos
cartões. Tal função, quando disponível, pode ser localizada no menu
de segurança do equipamento ou nas opções de gerenciamento de
arquivos.
Chip ou cartão de memória? - A memória interna do próprio celular é
um recurso escasso e usada normalmente para funções do próprio
equipamento. Dados do usuário, como a agenda de contatos, são salvos
no chip ou então no cartão de memória flash, e algumas diferenças em
relação a essas duas opções. Os chips também têm limitação de espaço
(128 kB)e não costumam oferecer muitos recursos. Mas os chips têm a
vantagem de, caso o celular tenha algum problema de hardware, poder
ser removido e inserido em outro telefone móvel, levando consigo
todos os contatos do usuário.Em compensação, os cartões de memória
oferecem muito espaço para seus dados alguns modelos de smartphones
aceitam cartões de 16 GB e até 32 GB. Sua principal desvantagem é
que o formato usado para guardar as informações pode não ser
reconhecido por outro celular, caso seja necessário trocar de
aparelho. Tal situação é mais frequente quando o fabricante é
diferente ou quando se opta por um sistema operacionam móvel
distinto (Windows Mobile, Symbian, iPhone OS ou Android).
Backup dos dados - Não importa se as informações estão guardadas no
espaço limitado do chip ou nos espaçosos cartões de memória. Elas
são importantes e você precisa ter uma cópia pelo menos uma! de
segurança delas. Basicamente, há duas opções possíveis de se fazer
isso. Se possível, use ambas; você irá entender o motivo desta
estratégia a seguir.
Agenda de contatos - As operadoras móveis Vivo e Tim oferecem um
serviço de backup para a agenda telefônica, no qual os dados do
celular ficam armazenados em um servidor da empresa.
A oferta da Tim permite salvar a agenda telefônica na internet e
restaurá-los sempre que preciso. Os contatos podem ser atualizados a
qualquer momento, com data pré-programada ou somente quando
solicitado.
O serviço é ativado de forma muito simples. Basta acessar o menu do
celular, escolher a opção de Serviços Tim, escolher o item Tim
Agenda e, em seguida, Sincronizar. Para acessar o TIM Agenda pela
web, o cliente deve ir à área exclusiva do site da TIM.
Clientes com planos pós-pagos terão o serviço cobrado em sua conta.
Para quem tem celular pré-pago, é necessário ter o valor equivalente
em créditos para serem descontados. Esse serviço é cobrado da
seguinte forma: a primeira sincronização custa 3,99 reais e as
demais atualizações custam 48 centavos. Para restaurar os arquivos,
a operadora cobra 3,99 reais.
Já no caso da Vivo, os procedimentos são similares, mas o preço é
diferente: a primeira sincronização custa 2,99 reais e as demais
custarão 49 centavos.
O backup por meio da operadora tem a vantagem de garantir que a
agenda telefônica estará sempre protegida (desde que você lembre-se
de fazer cópias periódicas dela). Em contrapartida, você irá pagar
sempre que atualizar os dados e também quando precisar recuperá-los.
E mais um detalhe: apenas a agenda telefônica estará protegida.
Backup no computador - Felizmente, todos os sistemas móveis oferecem
a possibilidade de gerenciar os dados do celular ou smartphone a
partir de um computador. Além de facilitar uma série de ações que
são mais chatinhas de serem feitas na telas diminutas ou no teclado
(físico ou virtual) do telefone móvel, as ferramentas têm ainda uma
função muito importante: backup.Caso seu smartphone ou celular não
veio acompanhado de um CD ou DVD com tal software, vá até o site do
fabricante e procure localizá-lo. Algumas versões do Windows e o Mac
OS também são capazes de reconhecer os dispositivos quando esses são
conectados ao computador por meio de um cabo apropriado e abrem
ferramentas próprias que possibilitam o gerenciamento e
sincronização.
Se nada disso funcionar, faça uma busca na web utilizando como
argumentos de pesquisa o modelo do seu celular e sistema operacional
do seu computador para achar utilitários que possam fazer o
trabalho. As chances de encontrar um bom download gratuitos são
enormes.
Estes aplicativos asseguram que não só a agenda de contatos estará
salva no desktop ou notebook, como também todas as demais
informações que estão guardadas no cartão de memória. Por isso, a
combinação do backup pela rede da operadora e a cópia dos dados no
computador acaba sendo a solução mais adequada.
Fonte: PC World