Ano - 10, Numero 115
01  Fevereiro
 de 2010
 
 
ICMS
2
Trabalho
2
Nota Fiscal
2
IR
3
Contribuições Sindicais
4
Celular
5
IE
5
Dicas

5

Humor

6

Pontos especiais de interesse:
·Previdenciária - Deverão ser comprovadas as condições especiais que dão direito à aposentadoria especial - As condições de trabalho que dão ou não direito à aposentadoria especial, a qual é devida ao segurado da Previdência Social que tenha trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade, deverão ser comprovadas pelas demonstrações ambientais, que fazem parte das obrigações acessórias dispostas na legislação previdenciária e trabalhista. Fonte: Editorial IOB




 


 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

Lei
Governo estuda lei que obriga empresa a partilhar lucro

O governo federal estuda a criação de um mecanismo para obrigar empresas a dividir parte de seus lucros com os funcionários. De acordo com o estudo, 5% do lucro líquido de cada empresa seria destinado para o pagamento de participação nos lucros e resultados e a atualização da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).
O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse, no entanto, que a idéia ainda não está fechada.
"Não há nenhum projeto no Ministério da Justiça sobre isso. O que há é um grupo de trabalho que eu formei aqui no ministério a pedido do ministro [Carlos] Lupi [Trabalho] para discutir uma série de projetos para reorganizar algumas tutelas", afirmou Tarso.
Segundo ele, não há "posição fechada" sobre o assunto no Ministério da Justiça nem no próprio governo federal. "Isso é um processo de discussão e normalmente é demorado."
Ontem, no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, Lupi e o secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Rogério Favreto, defenderam a proposta.
A proposta em estudo consiste na divisão de 2% igualmente entre o conjunto dos funcionários e 3% conforme critérios definidos pelas empresas, segundo Favreto. Estatais, micro e pequenas empresas ficariam fora da obrigação.
A regulamentação da partilha dos lucros, diz o documento divulgado pelo Fórum Social Mundial, é amparada pela Constituição e visa "reduzir as desigualdades salariais" e "incentivar a produtividade" nas empresas.
A proposta, segundo Favreto, faz parte de um conjunto de regras trabalhistas que o governo pretende alterar, via projetos de lei, ainda neste ano. O escopo do pacote é amplo: abrange desde medidas de combate à discriminação no trabalho e a regulamentação de terceirizações até a partilha do lucro.
Esta última é considerada a mais polêmica e precisa da aprovação de uma lei no Congresso para ser aplicada.
Ainda não há um projeto para o tema porque, segundo Favreto, que presidiu a comissão que reuniu governo, juristas e organizações da sociedade civil na qual o tema foi debatido, a proposta sobre os lucros não é uma posição consolidada dentro do próprio governo.
Segundo o secretário, caberá aos ministros da Justiça e do Trabalho avaliarem as propostas elaboradas pela comissão para encaminhá-las à Casa Civil, que decidirá se as remetem ou não ao Congresso. Reconhecendo que o assunto é "tabu" para o empresariado, Favreto afirmou que a divisão dos ganhos é um tema importante a ser enfrentado no país.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo

Jornada de Trabalho

FIESP rejeita redução da jornada no país para 40 horas semanais

A FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) divulgou nota ontem dizendo que a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais não é capaz de criar mais empregos no país. A federação diz que há uso eleitoral do debate sobre a carga horária.
Segundo a FIESP, o tema já é discutido entre trabalhadores e empresários e não deve ser imposto pelo governo.
Hoje, o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, recebe representantes de centrais sindicais e de empresários para tentar chegar a um acordo sobre a votação da proposta de emenda constitucional que reduz a jornada.
Antes do encontro, sindicalistas da Força Sindical, CUT, CGTB, Nova Central, CTB e UGTT se reúnem para pressionar congressistas. A intenção de Temer é colocar o assunto em pauta neste semestre, já que depois de julho o Congresso deve ficar esvaziado.
As centrais dizem que, com menos horas por semana, serão criados cerca de 2 milhões de empregos.


Fonte: Folha de S.Paulo