Vírus Bugbear se alastra pela Internet; veja como se defender O vírus Bugbear.B continua se alastrando e fazendo vítimas pelo mundo. Segundo estatísticas da Trend Micro, nos últimos dois dias a praga contaminou 3.720 máquinas corporativas com software de segurança da empresa. Vale lembrar que esses computadores disparam milhares de e-mails por dia, o que contribui para disseminar o vírus. O Brasil está no terceiro lugar em número de infecções, com 739 casos atrás somente dos EUA, com 964, e da Alemanha, com 988. Proporcionalmente ao número de máquinas, no entanto, a América do Sul é líder em infecções, com uma taxa de 31,5%. Ainda segundo a Trend Micro, somente nas últimas 24 horas mais de 5.900 arquivos foram infectados no Brasil. De acordo com Patrícia Ammirabile, analista da McAfee Security no Brasil, da madrugada de ontem até o dia 25/06, o centro de pesquisas da empresa de antivírus está recebendo, em média, mais de 100 chamadas por hora, somente no País. Segundo a empresa de segurança online MessageLabs, o Bugbear foi detectado em 156.959 e-mails, de 165 países, que passaram pelos servidores da empresa. Do dia 5/06, o vírus havia sido detectado em 78,5 mil mensagens de 143 países. A taxa média de infecção dele é de um para cada 134 mensagens, o que torna o BugBear um vírus de alto risco. O Bugbear.B tem várias formas de disseminação -pode vir por e-mail ou pelas redes do KaZaA e do Morpheus. Uma vez instalada no sistema, a praga se envia para os endereços armazenados no PC. O vírus usa como remetente e-mails aleatórios, o que dificulta encontrar o usuário realmente infectado. Além disso, ele ainda instala um programa -um "Cavalo-de-Tróia"- que permite a um hacker invadir o PC. Os e-mails com o vírus contém assuntos e textos diversos. Em geral, eles trazem um pedaço qualquer de texto da máquina contaminada e um arquivo com dupla extensão (ex.: documento.doc.exe). Se esse arquivo for executado, o PC será contaminado. A regra para se proteger do Bugbear.B é a mesma que vale contra todos os outros vírus da Internet: nunca executar anexos desconhecidos e manter o antivírus sempre atualizado. Todas as principais fabricantes de antivírus já atualizaram as bibliotecas dos programas -basta fazer o update para estar protegido. Para quem já foi infectado, a Norton oferece uma ferramenta que executa a limpeza e a recuperação do sistema.
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